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'É preciso parar o uso tóxico das redes sociais em que tudo é sobre anúncios ou influenciadores', diz dono do Orkut

  • Foto do escritor: Repaginada Comunicação Criativa
    Repaginada Comunicação Criativa
  • 11 de abr.
  • 2 min de leitura

Palestra sobre o Orkut no South Summit Brazil 2025

O segundo dia do South Summit Brazil 2025, para nós da Repaginada, foi o mais o mais relevante. Tanto por conta dos speakers selecionados para a programação, como pela contribuição que deram para quem é do segmento de marketing digital na área do varejo. Ouvimos mulheres líderes do mercado, como a Luiza Helena Trajano – ceo da Magazine Luiza; Cris Arcangeli, eterna Shark Tank e outras mulheres que se destacam nas suas áreas, como a gestora de Comunicação e Marketing da Vivo, Marina Daianeze, que falou das ações que fazem da marca um case recente na publicidade com a campanha disruptiva para uma empresa de telecomunicações sobre uso moderado de celular.





Mas, vamos destacar a fala do fundador do Orkut, o próprio Orkut Buyukkokten. O renomado pioneiro social e cientista da computação nos trouxe uma realista reflexão sobre o desenvolvimento e consumo das plataformas de redes sociais ao redor do mundo atualmente.


Diante de uma plateia presencial de mais de 2 mil pessoas, em um país que através do Orkut revelou a internet para muitos brasileiros, ele abordou os valores de comunidade e ações positivas que foram a essência do Orkut quando criado em 2004. E, infelizmente hoje, na opinião do Orkut, não ditam mais o clima e propósito das redes sociais.


“A relação de comunidade, que sempre foi o princípio das relações humanas em rede, não existe mais. Hoje as redes sociais são individualistas, feitas para termos que mostrar que somos os mais inteligentes, os mais bonitos, gerando ansiedade e outras emoções negativas que movem as pessoas, como o ódio que rapidamente se propaga, a depressão que muitos são levados, em especial os jovens. Parece que nunca somos bons o bastante para redes sociais como Instagram. Nos relacionamos como viewers no Tik Tok, em curtos insights de vídeos, de forma rápida e superficial”, comenta.


Quando questionado sobre como solucionar isso, esperávamos um pouco mais do speaker do que reincidência na crítica ao Facebook/Instagram e Tik Tok. Mas, o discurso dele foi mesmo endereçado a isso.


“É preciso construir as plataformas com uma oferta de serviços e ferramentas que permitam relações em comunidade. É preciso parar esse uso tóxico das redes sociais em que tudo é sobre anúncios e/ou influenciadores. Precisamos de plataformas que promovam encontros reais, práticas esportivas e relações genuínas e verdadeiras para além do digital”, completou Orkut Buyukkokten.

Concordamos com ele, e recordamos como saudosistas millenials que era isso mesmo que as comunidades do Orkut possibilitavam. Pessoas conectadas por hobbies, preferências de comportamento, gêneros, fãs, entre outros pontos positivos de convergência. E, que marcavam eventos reais destas tribos, orgulhosas em fazer parte delas.


O fato é que os tempos mudaram, e todos seguimos nos relacionando por meio das redes sociais. E, se a liderença é das empresas do Mark Zuckerberg, é porque nelas todos estão. Até mesmo o dono do Orkut, que apesar de crítico, foi um dos únicos speakers que virou de costas para a plateia para fazer uma selfie de cima do palco....



 
 
 

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